A faculdade está a ponto de entrar em plena época de alvoroço, como muita gente gosta, campanha de listas, oferecem-se muitos brindes, ele são canetas, porta-chaves, isqueiros, réguas, marcadores, tudo do bom e do melhor para garantir mais uns votos, agradar a mais uns alunos e a questão que impera é: porque é que em vez de nos darem tantos brindes, nos encherem os ouvidos de música e frases feitas, nos prometerem este mundo e o outro, não começam por aplicar o dinheiro (e muito, certamente) gasto em tanto material de campanha, num esquema semelhante ao dos plasmas (que segundo o que os alunos sabem foram comprados metade com dinheiro da associação, metade comparticipado pela faculdade) e negoceiam com a Faculdade a compra de quadros novos, arranjar as cadeiras do A1 ou arranjar as janelas que não fecham nas salas? Seria, sem dúvida, a melhor forma de cativar os alunos, dando-lhe o que precisam e o que compete (não que material escolar não seja sempre útil, mesmo que a meio do ano lectivo...). No entanto, o que se tem de pensar é: sendo que, uma lista quer convencer os alunos que está apta a ser a melhor associação possível, o que é mais vantajoso, dar réguas, canetas e outro material de escritório/escolar ou provar que está à altura daquilo que se espera enquanto associação?
Atenção, o que acima foi proposto é uma sugestão, para as almas sedentas de sugestões!
Esperemos que seja posta em prática, pelo bem dos alunos...
O MAPA gostava de agradecer todos os contributos positivos que têm sido dados. São esses que valem a pena e nos fazem continuar. Um muito obrigado
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Subscrevo na totalidade o que foi escrito acima.
ResponderEliminarNão é admissível que uma organização estudantil gaste centenas de euros em ecrãs-plasma e afirme simultaneamente que não tem a "competência" para isso. O que mais me choca é que isso, politicamente, tem subjacente a ideia que "a malta não quer aulas... quer plasmas e outras coisas estúpidas!...".
Concordo.
ResponderEliminarÉ imperativo mudar. É fundamental passar das palavras aos actos.
Sou, e sempre fui, da opinião que a Associação tem que ir para alem das suas competências para defender o superior interesse dos alunos.
A questão dos quadros é um excelente exemplo disso mesmo.
Parabéns pela iniciativa.
Dois reparos, um já feito: mais sugestões concretas que tanto pedem; O segundo a frontalidade. Só o nome no final do texto permite. Querem-se caras por detrás das ideias.
Criticar é fácil, o anonimato não credibiliza nada nem ninguém...
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ResponderEliminarQuerem uma sugestão?
ResponderEliminarhttp://www.esistemas.pt/catalogo/listaprodutos.php?cat=249&sessao=1
Parece que afinal, um quadro nem custa assim tanto...
multiplique-se por 9 (o número de salas que precisam de quadros novo) e compare-se com os custos organizativos de uma festa da cerveja ou de um código da praxe nos termos do último orçamento.
E um plasma, quanto custa?
O preço que a faculdade (só a faculdade, a parte da AA interessa pouco neste tema) pagou por um dos plasmas, pagava os nove quadros.
ResponderEliminarDa história dos plasmas, só há uma coisa que ninguém entende: Como é que a AA consegue convencer os orgãos da faculdade a pagarem tamanha quantia por uma série de televisões - que por sinal estão todas mal instaladas e mal aproveitadas - e não consegue fazer pressão suficiente para que se comprem quadros, ou se arranjem cadeiras no anfiteatro 1 em condições e que sejam semelhantes às antigas (sim também é importante preservar o "património histórico" subjacente)...
Estranho.
Pedro Pires
Excelente ideia, espero que os nossos colegas, pertencentes aos conselhos de listas vejam esta sugestao e a empreendam!
ResponderEliminarMadalena Rosa
Quanto ao que disse o Pedro, é verdade, uma pessoa que esteja no andar dos bares, vejam bem.. começando nas salas de aula do fundo, perto da universia, tem um plasma, anda mais um bocado e outro plasma no bar velho. mais uns passos e um plasma nas escadas, mais um bocado, outro plasma na associação, e por ai adiante!
Além de todas estas questões metem 30 ou mais alunos em salas com capacidade de ter 20. E lá estamos nós sentados, apertados sem ter espaço para colocar o material, por exemplo: um C.C., um C.R.C, uma CRP e o caderno com a resolução do exercício. Por enquanto metemos este material no colo ou então invocamos os artigos sem olhar para ele. O cenário piora com o frio. Sem aquecimento central, os alunos entre corredores de mármore e salas frias põe os casacos, e aqui mais apertados ainda ficam.
ResponderEliminarCristina Faria
Então agora os meus comentários são apagados? Isto é que é censura...
ResponderEliminarSó gente que não percebe nada disto é que pode dizer que os LCD foram pagos pela AE, e tudo não passa de uma comparticipação com entidades e patrocinios desde o canal das universidades.
É vergonhoso não reconhecerem e conhecerem as valências de cada uma dessas situações...
Enfim... O material de propaganda é feito assim porque é oferecido e patrocinios... Imaginem o que era um partido oferecer casas, carros e etc... De facto era bom, mas isso seria praticamente "comprar" votos... Compreendo que democracia, não seja algo que convivem bem, contudo está na altura de aprenderem algo...
Enquanto todas as universidades se preocupam em tentar colocar quadros digitais, vocês querem quadros "antigos"... Quando os professores das vossas faculdades utilizam metódos de ensino de há séculos passados e ultrapassados, sem nunca terem uma formação pedagogica de jeito, sem saberem usar um power point, quase sem poderem levantarem-se das cadeiras... Enfim...
A interligação entre os professores e os alunos é nula, vocês devem tentar estabelecer pontes, algo sério... Não é com tretas de propostas que assim se resolve...
Então a minha ideia do moodle e blackboard? Isso deve ser entidades da faculdade e com associação de estudantes a pressionar... Falem de coisas sérias...
Se existe logistica a menos, porque não pensarem em dividir as aulas em turnos? Porque não pensarem não em tutorias, mas sim em horário de dúvidas dos professores? Os professores são pagos a peso de ouro para darem meia dúzia de aulas... Eu compreendo, os vossos professores têm um estatuto e não podem "sujar-se" com os meninos...
Este movimento não apresenta nada credível e sério... Tenho que reiterar, conheço membros deste grupo e isto não passa de querer protagonismo para futuramente atacar a AE...
epah q ridiculo! acho que não se devem confundir competencias...não é assim q as coisas devem ser vistas " ah e tal o dinheiro que a AE gastou aqui ou gasta ali dava para quadros". A falta de aquecimento, de quadros e afins é por falta de investimento da faculdade... a faculdade é q tens q arranja quadros e não é a AE. Agora se a FDL so tinha x de dinheiro para gastar e gastou em coisas desnecessárias, isso eu já acho mal.
ResponderEliminarmas tds sabemos q não é bem assim, e q a faculdade tem mais dinheiro e não investe porque não quer!! alias o interesse em quadros e aquecimento não é só dos alunos ( mt embora sejam a grande fatia na faculdade) mas é tb de professores , assistentes e funcionários... e esses corpos fazem alguma coisa? pois...
"A faculdade está a ponto de entrar em plena época de alvoroço, como muita gente gosta, campanha de listas, oferecem-se muitos brindes, ele são canetas, porta-chaves, isqueiros, réguas"
ResponderEliminarn, a faculdade está a ponto de entrar em´plena época de EXAMES!
e então?? é o dinheiro deles...lol mt jeito me dão as canetas!
este blog já cheira a podre...muito criticam, mas aposto que na altura das eleições se vão candidatar...lol
vão mas é estudar!
por maioria de razão, se a AAFDL tem competência para fazer benfeitorias voluptuárias na FDL, também tem competência para benfeitorias necessárias.
ResponderEliminarAo outro anónimo - digo-lhe que é impensável que os militantes do MAPA formem eles próprios uma lista, já que isso contraria gravemente uma restrição que impõe a si mesmo: a de JAMAIS se converter em lista à AAFDL. Aliás, neste momento estão a ser elaborados os estatutos do MAPA, e até agora existe um claríssimo consenso de proibir: 1)que o MAPA se transforme em lista, 2) que um titular de um órgão da AAFDL possa ser simultaneamente titular de um órgão do MAPA.
Curioso, quanto os comentários apagados: um apenas se dirigia à progenitora de uma outra pessoa - e era anónimo, não havia maneira de saber que era teu Baby Boy. E nesses termos, foi bem apagado. E o outro vinha no seguimento, e por isso já não fazia sentido - e era do Filipe, que não manifestou o seu desagrado por isso.
ResponderEliminarAgora ao que interessa,
Só gente que não sabe o que é a FDL nem o que se passa pela FDL, ou que não se informa devidamente por lá é que acha que os plasmas não foram pagos pela AE! Claro que a AE tem parcerias, patrocínios, etc... mas segundo titulares de orgãos da AE os plasmas foram pagos em metade pela AE e a outra metade pela própria faculdade.
Gostava de poder citar as pessoas que me transmitiram estas informações, mas não o farei sem o seu consentimento - Afianço já que pelo cargo que ocupam, se não se puder confiar nas informações provenientes de tais pessoas, tudo está inquinado.
Pode ser que eventualmente sejam inquiridos publicamente, e assim possam responder para todos a estas questões.
Mas como disse, ou pelo menos creio que não deixei dúvidas, não cabe à AA pagar o material escolar, claro que não. Mas fazer pressão para que ele seja adquirido já é da sua competência - aliásde todos os alunos. O material necessário! e não qualquer outro.
O que se pergunta é como é que a AE, que não consegue negociar o calendário de exames como os alunos o aprovaram, não consegue fazer pressão suficiente para que se comprem quadros... consegue convencer os orgãos da faculdade a fincanciarem em cinquenta por cento os LCD.
Aprender a Democracia... todos o devamos fazer, ao longo da vida. Mas até agora, já consegui chegar ao capítulo em que interessa bem mais o valor das ideias do que o das oferendas em campanha! (sim, porque por muito útil que seja o material fornecido em campanha, acontece apenas uma semana num ano... o resto do ano andamos a ver navios em todos os sentidos... acho que prefiro passar as canetas para outro e talvez votar em alguém que pretende fazer algo verdadeiramente)
Mas Baby Boy, ou eu ou tu entendemos mal a democracia... mas discordar também é democrático não te rales, que eu também não. Só que mais uma vez, tenho mesmo a sensação que estás errado quanto ao conceito de Democracia (sim quanto ao post, enfim seguindo a lógica eufemistica que adoptei no início, um post tão bárbaro não é democrático, por violar direitos alheios)
Como não és de Direito, não és claramente uma pessoa razoável, nem tão pouco frequentas a Universidade de Lisboa. Não sabes, e nota-se, as necessidades da mesma. Falando apenas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, não parece nem necessário, nem razoável que nós, os alunos desta Instituição, viessemos exigir tais tecnologias. Isto não é por mais nada, adoramos tal como os informáticos e etc a tecnologia... só que não nos dá tanta vantagem assim. Antes pelo contrário!
ResponderEliminarAs aulas na Faculdade de Direito de Lisboa, são dadas pelos melhor corpo docente na sua área em Portugal. Como tal, o que nós precisamos, é de cadeiras, quadros "dos velhos" para que possam os professores exemplificar o que explicam. Não queremos, enfim eu falo aqui pelo que me têm dito, que os professores se limitem a passar power points e a ler o que lá diz.
Principalmente nas aulas práticas, não precisamos de quadros que passam vídeos e são compostos por tecnologias sensíveis ao toque ou... precisamos é que o professor seja justo na distribuição do tempo de participação dos alunos. Isso sim.
Depois, se pensares um bocadinho, reparas que em Direito o essencial não é saber mexer com power points (PS: achas que isso é que é uma boa prática pedagógica? isso é que é essencial? olha que não, interessa muito mais que o professor consiga motivar os alunos a participar, que os consiga motivar a preparar as aulas, que consiga explicar bem a matéria ao aluno e não que se exclua dessa função através dos diapositivos que eles depoispoderão consultar na internet), mas como dizia o essencial não é que o professor saiba mexer em power points, mas que treine os alunos na oralidade. O raciocínio. Tem tudo a ver com as necessidades das profissões que serão exercidas pelos juristas em formação.
É obvio que todas as faculdades, todos os professores se têm que adaptar às exigências dos tempos modernos, com certeza. Mas com isso, não podemos esquecer as especificidades do Direito.
O Direito não nasceu com a revolução industrial!
E depois, falas em propostas não sérias, não exequiveis, sem fundamento etc... bem... eu não sei, mas dada a crise internaconal, e a recorrente crise em que se encontra mergulhado o nosso país, não sei como é que propões tu, que os alunos de Direito viessem exigir aquilo que não precisam.
Demonstra que ainda assim, estão com os pés na terra. É uma característica de louvar. Uma vez que essa é a nossa função, ou será. Trabalhar com a vida, se é que me entendes.
Está mais que provado que não sabes do que estás a falar, nem do porquê.
Só uma coisa que eu não entendi. Mas afinal, achas que nos cabe estabelecer pontes ou não? É que ainda ontem noutro post, criticavas essa pretensão.
Ainda quanto ao moodle e plataformas do géneo. Realmente é uma boa ideia. Mas isso já se fala pela FDL há muito. E, como não sabes, mas passas a saber, já temos os inícios desse género de plataformas implementado... claro que ainda tem poucas funcionalidades, mas segundo a AA pretende aumentar-se essas funcionalidades - de aplaudir sem dúvida. Mais uma crítica tua que não colhe.
ou mto me engano eu ou ha ai mta gente chateadinha com o sucesso k isto ta a ter. devem pensar que se isto ta assim no inicio, imagiman qd ganhar força a serio. e com razao. tem motivos pra ter medo. mas expliquem-me la uma coisa? porque ké que ha gente que so vem paki criticar? se axam memo isto desinteressante e nem sao da faculdade porqué que vem meter o nariz aki???
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ResponderEliminarPedia sff a quem frequenta este blog, que se abstenha de fazer comentarios às pessoas que como ele o frequentam. Ainda para mais quando, tais pessoas nao frequentam sequer a Faculdade de Direito de Lisboa. Se queres criticar o Movimento, força. Agora, evita mandar bocas as pessoas SINGULARES que aqui vêm. Ninguem quer saber o que é que pensas ou deixas de pensar ou o que sabes ou deixas de saber do Pires.. deixa de ser frustrado e vai arranjar uma vida. Vai mas é trabalhar.
ResponderEliminarNão faz sentido apagar-me os comentários... Mas enfim... cada um sabe de si... E cada um sabe de todos!
ResponderEliminarVejo que o movimento tem dificuldades em lidar com opiniões divergentes!
O Bébé não parece ter opiniões, apenas insultos e ataques pessoais de bolso.
ResponderEliminarTente expor uma opinião própria com argumentos racionais e de forma civilizada.
Surpreenda-nos. Até agora só nos faz duvidar: 1) que tenha opiniões, 2) que fosse capaz de as defender como gente crescida, 3) que seja civilizado o suficiente para debater assuntos sérios sem peixeirada.
Surpreenda-nos, homem! Deixe-nos de boca aberta, estarrecidos com a sapiência do seu lustre... é que nós sabemos quem é e porque faz isto. Temos muita pena de si! Portanto demonstre que é um Homem com h maiúsculo e debata como o Senhor que certamente é.
Surpreenda-nos! Volte mais vezes! Ensine-nos! Gostamos muito de si e temos muita pena que tenha coisas a resolver na sua vida. mas não é por isso que deixaremos de o ouvir quando tiver algo a dizer e não a resmungar.
Cumprimentos!
Parabéns ao MAPA pela pró-actividade. Em pouco tempo, já conseguiram pôr muita gente a fomentar a discussão neste blog - uns construtivos, outros nem por isso, como acontece em qualquer iniciativa deste género.
ResponderEliminarEspero que atinjam os objectivos que estão na vossa génese, de maneira a que isto realmente sirva para alguma coisa.
Abraço,
Tiago
epa oh pedro merdas saraiva e tiaguinho vão lá pó vosso tacho e não chateiem
ResponderEliminarDevido ao meu manifesto desconhecimento sofre o referido "tacho" podes-me por favor ilucidar sobre o conteudo do mesmo, Mónica?
ResponderEliminarCumprimentos
Obrigado pelo carinhoso "tiaguinho", cara Mónica.
ResponderEliminarÉ muito triste quando a não existência de argumentos e o desconhecimento de factos leva as pessoas à ofensa.
ResponderEliminarPenso que todos os estudantes da FDL têm como objectivo melhorar o funcionamento da academia e não é através de ataques como: "pedro merdas saraiva" ou o irónico "tiaguinho" que se constrói um projecto e se podem alcançar objectivos.
Este é suposto ser um espaço aberto e democrático, por isso mesmo cada um diz o que quer, podendo ou não ser censurado, mas quando não se tem nada de útil para dizer mais vale não escrever nada.
É bem mais fácil ficar sentado em frente do pc a escrever comentários e textos num blog do que ter a coragem de criar uma lista e lutar por um projecto credível. Se todos os que entram nas listas são tachistas então muito bem não há Associação, não há representação dos alunos, acaba-se com o que mais nos aproxima dos orgãos académicos... vamos todos criar blogues e criticar o que acontece. Agir?? não, para que? Não é o sentimento passivista ou os pseudorevoltados/ pseudonãoentronumalistaporquevouserdiferentesouomaior que fazem com que as coisas aconteçam.
Não quero de modo algo retirar o valor do MAPA que me parece uma bela iniciativa porque incentiva as pessoas a discutirem os problemas pode ser que daqui surja a luz!
Mas minha cara Mónica por favor! Em vez de vir para aqui escrever coisas sem nexo perca tempo a pensar em boas propostas. E não se preocupe com os tachos dos outros, aliás se não fossem os "tachos", que ainda não sabemos quais sao, voce lá deve ter conhecimento, a senhora não tinha nada para se queixar. Para a próxima faça uma critica construtiva. Quem lê o blogue agradece!
É com imenso agrado que vejo a comunidade FDLiana a debater os problemas que afectam a nossa Faculdade. Devo, desde já, saudar os ideólogos deste movimento. Estão de parabéns!!
ResponderEliminarO movimento estudantil no nosso país atravessa uma enorme crise de valores. Há uma tremenda negligência perante os problemas que enfrentamos diariamente, assim como, a meu ver, os estudantes deixaram de abraçar e de ter as suas próprias causas. Hoje em dia, ser estudante é ir de casa para as aulas e regressar logo no terminus destas a casa. Não há tertúlias, não há espaços de reflexão. Quando existem ninguém aparece. Os estudantes não querem, pura e simplesmente saber dos problemas que afectam o ensino superior. Tivemos gerações antes da nossa que morreram para que os direitos estudantis fossem sempre respeitados. E nós onde estamos quando há fome nas Faculdades? Quando as bolsas demoram a chegar? Quando nos foi imposto um RJIES em período de Verão? Quando as Faculdades correm o risco de fechar por falta de financiamento? Quando há residências de estudantes escassas e algumas sem as melhores condições? Quando continuamos a ver entrar ano após ano mais de 500 estudantes na nossa Faculdade e por outro lado uma elevada taxa de desemprego no nosso país?
Terei imenso gosto em que possamos todos, sempre com base no respeito e consideração mútuos, discutir e reflectir sobre o estado da nossa Academia e do ensino superior em Portugal. Muitos dos problemas que nos afectam são gerais, não só particulares da nossa Faculdade, pelo que é importante também termos essa noção. Alguns desses problemas existem na Universidade do Minho ou na Universidade do Algarve tal qual como na FDL, por exemplo.
Caro Pedro Pires, questionas, legitimamente, o modo como foi negociado o calendário de exames. Tive oportunidade de explicar ao Elias o porquê de ter sido impossível fazer a marcação exactamente como estava proposto, no entanto vejo que essa informação não passou, pelo que tenho todo o gosto em explicar a todos os interessados o que aconteceu. Houve um grave problema relacionado com as cadeiras que têm um maior número de alunos inscritos e por outro lado uma escassa equipa docente. Teve de se ter redobrada atenção perante este facto, uma vez que, caso fossem os últimos exames a realizar, demorariam mais tempo a sair as classificações dos mesmos e iriam atrasar o início das provas orais, atingindo assim o seu correcto e regular funcionamento. Como tal, garantiu-se um compromisso por parte do Prof. Rui Pinto (Subdirector da Faculdade, responsável pelo pelouro dos Serviços Académicos), para uma maior responsabilização das equipas docentes no que ao cumprimento de prazos diz respeito. Não aceitaremos atrasos infundados ou exames corrigidos à pressa e sem a ponderação necessária para a atribuição da nota. Foram essas alterações que tiveram de ser feitas, sob pena de termos um tremendo prejuízo de toda uma época de provas orais, que corria o grave risco de se atrasar e correr pessimamente (ainda pior que o habitual!) caso as cadeiras com um maior número de alunos inscritos e correspectivamente menores docentes nas equipas, fossem as últimas a realizar os seus exames escritos. Esta alteração procedeu-se no 2.º Ano e também perante a troca de Direito Constitucional com Teoria Geral no 1.º Ano, cumprindo o desejo dos Delegados de não serem ambos na mesma semana, o que se conseguiu, perante grande oposição do Professor que os queria seguidos. Todavia conseguimos cumprir o que os Delegados nos comunicaram. Em relação ao Regime Nocturno e aos restantes anos da Licenciatura, foram atendidos os anseios dos Delegados. Assim como às coincidências, previu-se a realização de todas para não serem afectadas cadeiras em atraso.
ResponderEliminarNo que ao material e instalações da Faculdade importa, demonstrei em sede de Conselho Académico - juntamente com a proposta de alargamento do horário da Biblioteca (este pedido já aceite - funciona diariamente até às 20h30 e, tendo há dias feito chegar junto do Prof. Vera Cruz nova proposta para abertura também ao Sábado de manhã e novo alargamento diariamente até às 22h) -, que a Faculdade precisa urgentemente de renovar os péssimos quadros que tem, assim como reforçar o mobiliário escasso e a iluminação deficiente existente nalgumas salas. No que aos quadros importa, foi me informado que a FDL ter-se-ia candidatado a um projecto da FCT para que esta Fundação financiasse a instalação de quadros de última geração e por isso ainda não tinham sido substituídos os antigos. Estava a aguardar-se a resposta à candidatura, resposta essa que foi negativa, pelo que agora aguardo que o Prof. Vera Cruz cumpra o prometido e substitua os quadros danificados e reforce as salas com mesas e cadeiras suficientes. Estarei extremamente atento à promessa feita pelo Professor!
ResponderEliminarRecordo-vos já que as cadeiras do Anfiteatro 6 foram todas trocadas por novas. Um pequeno passo já dado no sentido de melhorar as péssimas condições de alguns anfiteatros e de muitas salas de aula.
Mais, nestes tempos de imenso frio, há salas extremamente húmidas e geladas, que já precisavam de aquecimento. O que também não existe.
Não querendo deixar passar a temática dos plasmas em vão, tenho que vos recordar que essa medida foi uma decisão da Direcção da AAFDL presidida pelo Manuel Carvalho e não da Direcção presidida pelo João Ascenso. Ou seja, foi uma decisão da inteira responsabilidade e execução da anterior Direcção da AAFDL.
Estou totalmente disponível para esta tertúlia, tendo já acompanhado todos os últimos posts. Deixem-me somente deixar um conselho para todos doravante: não há necessidade nenhuma de entrarmos em ofensas pessoais e faltas de respeito ou picardias. Aqui comungamos todos de interesses comuns: garantir um cumprimento, uma defesa e uma melhoria dos direitos adquiridos dos estudantes debatendo e tentando arranjar soluções para os problemas que todos enfrentamos diariamente!!
Recebam cordialmente os meus melhores cumprimentos e votos de festas felizes,
Quanto ao calendário de exames, eu apenas perguntei o porquê de não ter sido dada nenhuma justificação ou informação aos alunos em tempo útil e por iniciativa da AAFDL. Não me parece que caiba ao Elias, ou a qualquer outro aluno individualmente, divulgar tal informação -o que devia ser feito pela AAFDL. É uma questão decorrente do dualismo entre poder e responsabilidade. Parece-me então, que a única coisa lógica era a AAFDL fazer um comunicado – algo simples, explicando, ou pelo menos informando por email ou no site da AAFDL o que sucedera nas negociações para que as propostas dos alunos não tivessem vingado. O silêncio é que não me parece bem.
ResponderEliminarE não me parece razoável que se espere que o Elias ou o Zé comunique a todos os alunos do primeiro e segundo ano. Primeiro, porque ele não os conhece todos. Depois porque não é da sua competência tal coisa, a meu ver.
Muito menos o é, quando, há pessoas que pelo cargo que desempenham na direcção da AAFDL; ou pelo papel que tiveram nas referidas negociações; ou pela logística que dispõem; etc… estariam em melhores condições para fazer chegar aos alunos no geral e aos interessados em particular, tais informações.
Não me interpretes mal - aliás espero que ninguém o faça - uma vez que não estou a dizer que não deste o teu melhor nas negociações, ou que seria fácil fazer melhor nas mesmas circunstâncias em que te encontravas…enfim não sei, não estive lá para poder avaliar isso.
A verdade é que mais uma vez, os alunos saem de certa maneira prejudicados e ninguém foi capaz de explicar na altura devida o porquê, nem sequer avisar os alunos de tais ocorrências.
Com a descrição que fazes fico com algumas dúvidas, que se pudesses ajudar-me, agradecia - e pode ser que mais alguém seja elucidado pela explicação.
A primeira dúvida que me ocorre, prende-se com o facto de dizeres que uma das razões que impossibilitaram fixar as datas dos exames como era intenção dos alunos, foi o facto da escassez de docentes em determinadas cadeiras e o grande número de alunos inscritos nas mesmas, e noutras também eventualmente. Certíssimo, tem todo o sentido e é do conhecimento geral. Só não entendo bem, e talvez seja mais uma vez uma interpretação diferente da minha parte, mas dizes que, e passo a citar: “não aceitaremos atrasos infundados ou exames corrigidos à pressa[…]” .
Uma vez que já tinhas dito que: “caso fossem os últimos exames a realizar, demorariam mais tempo a sair as classificações dos mesmos e iriam atrasar o início das provas orais”. Ora isso não é o mesmo que dizer que meteram-se primeiro certos exames, não para que os alunos consigam ver os seus exames corrigidos em tempo regulamentar, mas sim e apenas para que não se afecte a época de Orais?
Cumpre-se assim (em teoria) um objectivo, legítimo e importantíssimo: a não afectação da época de orais. Mas aceita-se, admite-se e já se prevê que os professores não respeitem o prazo fixado para a correcção de exames. Não vejo assim onde haja a maior responsabilização do corpo docente quanto a esta questão, muito menos a inadmissibilidade de tal ocorrência.
Isto não é uma pergunta para ti em especial, mas para todos os alunos: até quando temos nós que suportar que os nossos regulamentos (e disto temos tido muito nos últimos três anos) não sejam respeitados por parte dos professores? É que uns escudam-se com a “libertas docendi”, fica no ouvido, mas diz pouco quanto a esta questão...uma vez que, respeitar prazos, ou até aplicação dos critérios de correcção, segundo me parece nada tem a ver com tal princípio.
Mas a ter percebido mal, o que se pode ler é que, o mesmo número de professores corrige o mesmo número de exames em tempo diferente consoante o exame seja feito num dia ou noutro. Não me parece que isto seja assim….era cair numa falácia grosseira.
Eu não sei, mas de certeza que já deve ter ocorrido noutras mentes, a seguinte questão: não haverá uma má distribuição de assistentes? É que com o mesmo gasto, poder-se-ia ter mais professores numas cadeiras (onde existem maior número de alunos inscritos) que noutras (com menos alunos inscritos). Mantinha-se o gasto e poder-se-ia ter uma melhor e mais célere avaliação.
ResponderEliminarNo tocante ao material escolar acho que merecemos tudo do melhor que há. Mas apenas daquilo que precisamos.
O facto de não nos ter sido atribuída a verba para os tais quadros XPTO, tem a ver com um facto que já referi antes. Nós não precisamos de tais quadros. A Fundação teve isso em consideração certamente, e logo a rejeição – mas enfim, não sei quais foram as razões para a rejeição do pedido na verdade, estou apenas a conjecturar. Provavelmente poderiam atribui-la a outra faculdade que mais necessidade disso tenha, como por exemplo Ciências, não sei…
Mas quanto aos quadros que precisamos, esperemos que sim, que o Professor cumpra a promessa que fez, aliás estou certo que o fará. Contudo não devemos deixar de o lembrar disso, isso é que me parece fundamental.
Quanto ao anfiteatro 6, enfim, eu não me apercebi de terem sido mudadas lá cadeiras. Nem tão pouco de as antigas estarem danificadas. Não sei se é por ter poucas aulas lá, mas enfim, a mim parece-me que o Anfiteatro 1 seria muito mais urgente. Digo eu. Mas de qualquer das maneiras é sempre bom que algo se faça. Mas mais uma vez, devia ter-se mais atenção no estabelecimento de prioridades.
PS: como é possível, que um anfiteatro novo tenha mais carências que outros dos mais antigos, quando é precisamente nestes últimos que se dá a utilização mais intensiva? Se calhar, ao substituir material, dever-se-ia substituir por material de qualidade para que ele dure. Ou então acontece como nos escassos remendos feitos ao Anfiteatro 1: as cadeiras novas estão todas partidas.
Enfim, espero ter respondido a tudo e não cometido grandes erros, o comentário é de facto muito grande, mas para o caso de ter acontecido peço desde já desculpa.
ResponderEliminarOs melhores cumprmentos,
Pedro Pires
Bem, dei agora conta da falta de um parágrafo no início do meu comentário, enfim, é o que dá escrever aqui directamente e ter de tirar caracteres para poder enviar o comentário.
ResponderEliminarDe qualquer maneira, deixo então para este comentário os agradecimentos e o texto que retirei sem querer.
É com grande gosto que tenho oportunidade de te responder Armando - peço desculpa por não o ter podido fazer mais cedo. Agradeço também tua participação neste Movimento. Repito, movimento.
Quanto aos plasmas, tinha também algo escrito mas perdeu-se também. Mas passo a explicar, que quanto aos plasmas, tudo o que tenho a dizer é que foi sem dúvida nenhuma, um péssimo negócio para os Alunos e para a Faculdade. Que viram assim os seus parcos recursos, canalizados para algo que não tem qualquer tipo de útilidade pelo uso que lhes é dado. Muito menos comparando com a útilidade que teria esse mesmo fundo dedicado a outras áreas.
O que realmente releva aqui, não era o nome do presidente da AAFDL na altura da celebração do contrato. Uma vez que a AAFDL é uma pessoa colectiva, e segundo sei, uma das vantagens das pessoas colectivas é a continuidade independentemente das pessoas singulares que ocupam os seus orgãos.
E não me lembro também, por essa razão de alguma vez ter referido o nome de João Ascenço ou qualquer outro quanto a estas matérias.
Mas já que mencionas nomes, não posso deixar de referir algo curioso. É que, tanto Manuel Carvalho, como João Ascenço e até mesmo tu, foram eleitos pela mesma Lista A que fazia parte da direcção da AAFDl na altura, e faz ainda hoje. Essa Lista A, hoje desmembrada pela recente - não tão recente quanto seria razoavelmente de esperar - constituição da Lista B que apregoa essa mesma continuidade. Lista B da qual fazes parte.
Mas enfim, não entremos por aí, pois não era esse o ponto mais importante.
O que é verdadeiramente importante, é que a faculdade, por impulso, ou pelo menos apoio da AAFDL, gastou mal uma grande quantidade de dinheiro, que serviria muito melhor para muitas outras coisas(!)que essa mesma AAFDL afirma vir a exigir junto da direcção da Faculdade. Talvez tenham maior poder de negociação em matérias supérfulas, não sei, e talvez por isso mesmo se devesse concentrar no que é realmente necessário...
Não se podendo dizer que os plasmas não foram uma ideia pensada no interesse dos alunos, pode-se contudo dizer com grande certeza que o resultado não protege os interesses destes.
Bem espero agora que tudo esteja como era suposto. Mais uma vez, agradeço a tua participação e espero que outros sigam o exemplo.
Os melhores cumprimentos,
Pedro Pires
Vocês aqui afirmam que os vossos estatutos dizem que nenhum membro pode ser membro de uma lista cadidata à AAFDL. Mas como podemos nós acreditar que isso realmente é verdade se vocês optam pelo anonimato?
ResponderEliminarQuanto à questão dos quadro têm toda a razão em exigi-los mas culpar a AAFDL só demonstra a total falta de conhecimento da questão. Claro que esta questão já foi apresentada aos órgãos directivos e claro que eles negaram sustentando que havia outras prioridades (eles lá saberão quais são). E é assim que as coisas se passam. O argumento da falta de fundos é totalmente falso. Só faltam porque não dá jeito. Agora a AAFDL não pode só por ela avançar para a compra dos quadros.
Só mais uma questão: por acaso ja falaram com o director da faculdade sobre esta questão dos quadros e sobre outras que vão surgindo aqui?
Criticar é fácil mas agir é outra coisa.
Caros todos e caro Pedro Pires,
ResponderEliminarsaúdo a tua resposta. É disto que a Academia devia ser feita, de uma debate e discussão de ideias e pontos de vista constante, uma vez que só assim, em conjunto, conseguiremos almejar o que todos queremos: uma garantia da melhoria dos nossos direitos enquanto estudantes e uma consequente melhoria também da nossa grandiosa FDL.
Indo por partes, no que aos exames diz respeito, todo o 1.º ano foi informado da troca de exames e compreenderam o porquê da mesma. Afinal de contas todos queremos que a época de exames funcione correctamente e não devemos entrar em demagogias e utopias humanamente impossíveis, fazendo pedidos utópicos. No que ao 2.º ano importa, conversei com o Ivan para fazermos uma reunião com o teu ano para tudo ser esclarecido, todavia foi me dito que existiam imensas aulas extra, o que iria invalidar a realização da reunião de esclarecimento. Só por isto não foi realizada. Falei-te no Elias, uma vez que ele na qualidade de Conselheiro Pedagógico e também de participante na feitura da proposta dos delegados conversou comigo, pelo que tive oportunidade logo momentaneamente de explicar o porquê daquela alteração.
Não tendo tu e os demais noção, porventura, da constituição das equipas docentes, com perfeita naturalidade, é normal que não consigas entender o porquê dos exames também terem de ser marcados consoante o número de assistentes disponíveis por equipa. Isto decorre dum simples facto, há equipas que têm por exemplo 6 assistentes e outras que têm 3 e destes sem total exclusividade, com exactamente o mesmo número de alunos inscritos e exames para corrigir. Agora imagina, por exemplo, o que seria realizarmos um exame dia 19 de Janeiro à cadeira que tem 3 assistentes, exigindo nós que na semana seguinte o primeiro turno de orais começasse no dia certo e não atrasasse os outros 4 turnos todos? Como podes ver, 3 assistentes corrigirem, por exemplo, 850 provas ou mesmo até 600, para que no dia 22 (ou seja, na 6a feira da semana do exame realizado) estarem constituídos os júris, lançadas as notas e as orais marcadas de modo a começarem no dia 25, é impraticável e impossível. As provas orais não podem estender-se até à 2ª ou 3ª semana de aulas do 2.º Semestre e parece-me claro que devemos todos, juntos, apresentar soluções para que isto não suceda e colocarmos um exame que tem uma equipa docente escassa ia fazer com que as orais desta cadeira atrasassem imenso e levantassem enormes problemas para os estudantes que têm outras provas para realizar e têm que ser rodeados duma estabilidade e tranquilidade que não afecte o seu estudo.
Temos sempre de exigir ao máximo o cumprimento e a defesa dos direitos dos estudantes junto dos órgãos decisórios da FDL, mas não podemos ser irresponsáveis quando o fazemos! Mais te posso garantir que a Intervenção Académica da AAFDL, tem neste momento uma relação com os Professores Vera Cruz e Rui Pinto que lhe permite reivindicar e negociar até ao fim tudo quanto sejam direitos que possam estar a ser negados aos estudantes! Recordo-te da existência duma época extraordinária para os antigos alunos do 5.º ano que já não têm esse ano a funcionar na Faculdade, do alargamento do horário da Biblioteca (que desde que entrei na Faculdade em 2006 era uma luta, que foi agora ganha!). Portanto não posso, de todo, aceitar que não conseguimos negociar e ganhar batalhas, porque estas duas pequenas mas enormes reivindicações foram alcançadas com horas e horas de negociações e com uma vitória dos estudantes. Quando se está de fora é extremamente fácil enveredar pela crítica não consciente do desenrolar e do funcionamento das coisas. Só estando por dentro é que se consegue realmente compreender o porquê de algumas decisões que não dependem só de nós! E estou aqui, assim como diariamente na AAFDL, totalmente disponível para esclarecer a ti e a todos quantos tenham dúvidas sobre determinados processos na minha área. É um direito de todos os estudantes da Academia obterem respostas aos problemas que os atingem e um dever a cumprir por todos membros da AAFDL.
ResponderEliminarNo que à constituição de Listas importa, a Lista B, não será de continuidade da Lista A. Como o próprio comunicado indica, somos um projecto novo, que será construído por todos aqueles que queiram beber dos princípios que nos fizeram construir um novo projecto e dos quais jamais abdicaremos! Respeito, independência, união, mérito, isenção, transparência, responsabilidade, confiança e lealdade! Seria uma total demagogia e falta de respeito para com os estudantes querermos implementar um novo projecto na Academia disfarçado e “travestido”. Não, de todo, jamais aceitaria fazer parte dum projecto que não fosse, desde o primeiro dia, norteado por este conjunto de princípios e da mais pura das verdades para com os estudantes. Somos um projecto novo, reafirmo-te, que junta a experiência de algumas pessoas, a uma tremenda vontade altruísta duma nova geração para podermos dotar a AAFDL e a FDL de uma ambição nova e reforçada na luta intransigente pelos direitos de todos nós!
Na tua perspectiva, os plasmas foram uma má medida. No que a mim diz respeito, fui eleito para a AAFDL na Direcção do João Ascenso, tendo entrado para a Lista A apenas aí, e será neste período que posso responder pelo que sucedeu na área que coordeno. Tenho a minha opinião pessoal e na altura em que foi discutida a implementação deste sistema na FDL, tive oportunidade de dizer o que pensava sobre o sistema dos plasmas junto das pessoas responsáveis pelo projecto. Neste momento, estando ele implementado e em funcionamento, não podendo, como é óbvio, agora a AAFDL vendê-los, devemos é dar um passo no sentido duma constante melhoria da forma como os conteúdos que lá são publicados passa para a Academia, seja uma realidade. Estarmos aqui a discutir se a responsabilidade da aquisição dos plasmas foi do João Stoffel ou do Manuel Carvalho ou do Prof. Vera Cruz parece-me pura perca de tempo. Eles já foram adquiridos por uma Direcção anterior. Eles já foram instalados num mandato passado e agora, compete-nos garantir que eles possam ser uma mais-valia para os estudantes e não uma pura perca de fundos. Não concordas comigo? Lanço-te um desafio, para ti, como devia passar a informação nos plasmas? O que alterarias?
No que ao Anfiteatro 1 já me foi indicado, está em vista um processo de tratamento das madeiras, para sua melhoria e conservação. Reafirmo-te o que já anteriormente frisei, o Professor será relembrado constantemente para o estado do material da FDL, por mim pessoalmente.
Deixo-te aqui um novo assunto que terei imenso gosto de debater contigo e com todos os interessados, que me parece bastante importante para o futuro da nossa Academia: o que o novo estatuto da carreira docente do ensino superior poderá trazer para a FDL? Assistiremos a uma “prostituição” de doutoramentos? Mais, será que um Mestre em Direito, de repente, perdeu todas as qualidades para poder leccionar e só sendo Doutor é que a irá voltar a adquirir?
ResponderEliminarChamo-vos também à atenção para outro assunto que nos está a passar ao lado, o Orçamento de Estado para o próximo ano prevê uma redução do financiamento para o Ensino Superior. Ora, se no ano passado a FDL já viu o seu orçamento reduzido e se encontra com graves problemas financeiros, como será o próximo ano? Têm noção disto?
Exigimos mais e melhor acção social, mas por outro lado assistimos a um investimento do Governo num novo Aeroporto, numa rede de TGV, mais dezenas de quilómetros de Auto-estrada ou no Magalhães, tendo nós estudantes a passar fome, a não terem recursos para pagar o comboio ou o expresso para ir a casa visitar as suas famílias. Fome meus caros, leram bem! Que país é este em que vivemos?
Com os melhores cumprimentos
Boa noite Rodrigo,
ResponderEliminarBem para te provar o que foi dito quanto aos Estatutos tem estes de ser públicos. Futuramente isso acontecerá.
Quanto ao tão odiado anonimato, acho que há razões bastante fortes para que ele se mantenha por mais algum tempo. E passo a desvendar algumas, como seja o facto de não se pretender com o MAPA alcançar nenhum tipo de notoriedade individual. O objectivo do MAPA é ter como cara a massa estudantil e não meia dúzia de pessoas.
Depois tal como tu, que desconfias, também o MAPA o faz, pois sabe-se bem que utilizar-se-ia o MAPA, infundadamente, para campanha ou tentar ligar o MAPA a campanhas, enfim o que é da praxe. Por exemplo para as teorizações de ligações obscuras como se tenta fazer já desde que o Movimento se tornou público - devo dizer que infelizmente.
Não estou muito certo de que alguém tenha dito que a "culpa" é da AAFDL. Não vejo isso escrito em lado nenhum.
Se te reportas ao meu post, basta ver o que escrevi: Só estranho a capacidade para negociar o que não é necessário e tamanha incapacidade para o que é escandalosamente urgente. Muito mais, quando o que se pede são coisas de menor valor (bem menor). E que, se isso acontece, porque não deveria a AAFDL abster-se de pedir financiamento para determinados projectos - financiamento este que não precisa de maneira nenhuma pois dinheiro também não é a maior carência da AAFDL - tão úteis como plasmas? Quando há coisas mais urgentes. É que se isso acontecesse, sempre tinham o argumento de que não é dinheiro que falta à Faculdade, mas sim vontade dos seus ogãos - coisa que é aberrante:
Segundo o que dizes, a Faculdade tem muito dinheiro. E não contrata assistentes, não tem material em condições, simplesmente porque os orgãos directivos não querem? Preferem estoirar dinheiro em plasmas que comprar quadros? "Não dá jeito"?
o que queres dizer com isso?
Eu só não entendo é porque acusam o MAPA de criticar e não apresentar soluções: a solução é corrigir estas carências. Ponto final, não há que magicar aqui nenhum plano, não é nada do outro mundo. É comprar material. Contratar mais ou redistribuir melhor os assistentes.
é verdade que o próprio Estado deveria cumprir a sua parte. Mas é difícil mover montanhas.
ResponderEliminarPor outro lado, todos os anos a AAFDL ganha imenso em festas da cerveja e afins... e também a AAFDL faz investimentos de racionalidade equiparável ou inferior ao TGV e ao Magalhães... lembro-me dos 1000€ que foram gastos no código da praxe (quantas viagens de expresso e comboio e refeições paga isso?...) ou mesmo os próprios ecrãs plasma.
Não faz parte da competência da AAFDL fazer trabalho de solidariedade? Pois não, mas se há alguém que o devia fazer em substituição do Estado, já que são coisas essenciais as que referes, devia ser a AAFDL.
Caro Armando,
ResponderEliminarRealmente é notável a regularidade com que lês o Blogue. Óptimo.
Tenho então o prazer de responder ao que escreveste.
Gostava mesmo de ter essa impressão, de que todo o primeiro ano tenha sido informado (e bem informado, sem desvios, sem deturpações da mensagem pelos mensageiros). Não sei como isso foi feito, mas sei que não terá sido em tempo útil, como referi antes. Mas é que os meios utilizados para o efeito foram sem dúvida informais e absolutamente falíveis. Gostava também de saber, quantas pessoas inquiriste para obter o feedback de tamanha compreensão. É que em centenas de alunos obter um consenso, é francamente surpreendente.
Vá lá, utópico é achar que se chega a todos os alunos do primeiro ano sem ser através dos meios dotados de maior facilidade na massificação de informação. É achar que a informação chega fidedigna a todos e em tempo útil utilizando inúmeros intermediários.
Agora, porque foi comunicado então ao primeiro ano e o segundo ano apenas se fica com esperanças de uma reunião? Porque se decide então fazer tal reunião para a última semana de aulas? Porque achas que era melhor fazer uma reunião com os alunos (ou mesmo os delegados) do segundo ano, em vez de, a simples publicação de uma mensagem ou envio de um email? É que a reunião, embora seja uma boa ideia em circunstâncias normais, não o seria dada a escassez de tempo, a altura em que seria marcada, com a antecedência que seria marcada.
O grande problema foi o silêncio demasiado prolongado, como aliás já tive oportunidade de referir.
Bem sabemos que informação, avisos e matérias dessa ordem têm sido um problema sério para a AAFDL – basta ver o que sucedeu com as sessões de esclarecimento para a proposta de regulamento de avaliação. Mas não vamos discutir novamente isto, que enfim, mal ou bem já teve uma RGA a isso dedicada, onde os alunos foram surpreendidos com uma série de questões de interpretação. Mas já foi discutido.
No que ao meu comentário respeita, não sei de onde vês que não compreendo a situação real em que nos encontramos. Não entendo onde estou a ser utópico muito menos onde estou a ser demagogo.
Isto porque, eu compreendo as carências de docentes, aliás por isso, para ser responsável referi: que não se aumentasse gastos com docentes, para que ao invés se promovesse uma reafectação desses mesmos gastos, uma reestruturação das equipas docentes, uma reafectação de docentes consoante as necessidades. Se bem recordas do que escrevi. Mas enfim, esta é a minha solução. Agora como isso será feito, cabe, não aos alunos mas aos dirigentes da Faculdade. Está aí um problema e a respectiva solução que me parece mais sensata.
A infelicidade da situação é compreendida e é constatada por todos os alunos, bem sei. Agora não me parece é que devêssemos ter de aceitar sem mais, tal situação. É uma realidade que necessita de ser rectificada. Ou estou errado? O que indico não é para o próximo dia 4 ou 5! Estou a referir problemas para serem resolvidos em tempo breve mas não para ser pensado para quando já não há solução – agora não dá, esquece-se?. O problema é que se tem pensado apenas na próxima época de exames, e ainda por cima sempre quando ela já está mesmo mesmo à porta.
Tapar buracos tem sido o lema da FDL no seu todo, acabando por não resolver os problemas de fundo. E por falar em fundo é para lá que este espírito tem conduzido o prestígio da faculdade, para o fundo tem levado a qualidade do ensino na FDL e a empregabilidade dos alunos da melhor Faculdade de Direito do País.
Mas não vamos misturar questões, seguindo então o tema,
ResponderEliminarA minha pergunta era a seguinte (e continua sem resposta, pois apenas reforçaste com exemplos o que havias antes exposto):
É que com tudo isso, com toda a atenção e compreensão acaba-se por não haver então uma inadmissibilidade quanto aos atrasos, apenas se faz com que eles, considerados inevitáveis, sejam aceites, para que não levem a outros males como seja o atraso da época de exames.Enfim, a este respeito ver o que já disse, e as questões que coloquei em cima.
“Afinal de contas todos queremos que a época de exames funcione correctamente e não devemos entrar em demagogias e utopias humanamente impossíveis, fazendo pedidos utópicos”.
Isto leva a que pergunte novamente onde estou a ser utópico e demagogo.
Ora, mais uma vez, eu não propunha que se multiplicassem assistentes como por milagre nem nada do género. O que disse é que, como não vai ser possível – e tanto o Professor Rui Pinto pelo que dizes, e mesmo tu admitem – não vão ser cumpridos os prazos nessas cadeiras. Mas isso deve-se à falta ou má distribuição, como disse, do corpo docente e não do dia do exame! Não é o dia do exame que afecta a produtividade do corpo docente. Era isto que fazia parecer o teu post. A diferença é só uma, pelo menos isso, a violação dos prazos regulamentares irá afectar menos a época de orais.
Mas continua sem haver estabilidade, sem os alunos terem a tal possibilidade de se prepararem convenientemente para as provas que tenham posteriormente que prestar. Uma vez que, os alunos não vão ter as notas em tempo útil na mesma.
Do mal, o menos. Não que os alunos tenham as notas lançadas como deviam, só ganham com a alteração das datas dos exames uma menor afectação da época de orais.
Pode, porventura acontecer, que não se voltem a repetir casos de notas lançadas num dia e exame à mesma cadeira dois dias depois (nem 48 horas por vezes). Esperemos.
O regulamento, no tocante a prazos de correcção de exame não vai ser cumprido na mesma. Foi isto que fiz questão de salientar. Para que isso não passe despercebido por entre um bom relato.
Não creio estar a ser irresponsável, sinceramente. Aliás, apelei já à responsabilidade quanto aos pedidos a serem feitos pelos alunos – exemplo dos quadros High tech.
E neste caso, já referi a questão não como sendo para corrigir para daqui a umas semanas, mas para o futuro.
Quanto à relação entre a AAFDL e os órgãos decisórios. Creio que a AAFDL demonstra muito pouco poder reivindicativo. E isso é notório. Tanto o é, que se sabe as respostas dadas aos dirigentes associativos aquando das suas esporádicas e infrutíferas exaltações em reuniões e deliberações com os órgãos da Faculdade. E isso prende-se com a relação AAFDL-alunos.
Quanto ao facto das críticas serem mais fáceis de quem está de fora. Enfim, eu não concordo. Aliás, acho que é bem mais difícil, uma vez que estando de fora não se tem acesso à informação que quem tem o poder de decidir teve. Aliás, não é por acaso tão conhecida a frase “conhecimento é poder”.
E claro, não faltam também os argumentos como este, do “estar de fora”. Ou, “porque não te candidatas tu”. Isso sim é demagogia.
Mas mesmo assim, eu pergunto-me: Porque não mantêm os alunos por dentro?
ResponderEliminarNão acredito que tudo seja segredo, ou que existam razões tão fortes para que todos esses processos não sejam apresentados aos alunos. Não sei porque não se tenta que os alunos entendam esses processos. Não entendo porque não se faz com que os alunos os queiram e efectivamente os conheçam.
Não entendo – e esta é uma crítica que tenho feito variadíssimas vezes – porque a relação entre a AAFDL e os alunos é tão magra, tão insuficiente que não permite o devido esclarecimento destes últimos. Não permite muitas vezes que estes se interessem pela vida académica, motivando-os a ir de casa para a faculdade e da faculdade para casa, muitos sem saberem quem é o Presidente da AA.
Enquanto a AAFDL continuar a depositar a responsabilidade apenas nos alunos – reflexo da sociedade em geral – e não tiver uma atitude menos apática quanto a este desinteresse; Enquanto a AAFDL não tentar seriamente corrigir este facto, alterar esta situação… Nada feito. Isto é um ponto prioritário! Acreditem-me. Pois enquanto isto continuar assim, continua a AAFDL sem poder reivindicativo efectivo e quem sofre com isso são todos os alunos.
Eu acredito Armando que estejas muito receptivo a seres abordado pelos alunos, assim como sei que outros da direcção também estão – pois já capturei muito do tempo de alguns nos corredores - a que os alunos vos procurem. Contudo, continuo a achar que o pensamento devia ser o inverso! A AAFDL deveria ser mais activa e procurar ela os alunos. E não apenas estar numa posição passiva.
Meios não faltam, falta usar esses meios da melhor forma. Não sou nenhum iluminado, e por isso não tenho solução para todos os problemas desta Academia embora saiba reconhecer alguns. Mas para o caso de pensarem em perguntar o que faria eu, para colmatar este buraco, bem não sei se preciso de dizer mais do que quatro letras, MAPA. Parece que foi uma boa iniciativa.
Se estamos por fora, era bom meterem-nos por dentro! Aliás, é isso que se ambiciona.
No que às listas concerne – gostei do “toque” Marinho Pinto – deixo para um outro momento e tópicos mais apropriados as críticas e louvores a fazer. Pedia-te Armando e a todos os demais, que fizessem o mesmo, uma vez que não é ainda tempo de campanha.
Já sei que parece a quem pertence a listas, que tal não é um acto de campanha, contudo a mim e a muitas mais pessoas – todas com quem tenho falado desde que apareceu o primeiro comunicado – compreendemos que sim. E não me parece que isso seja benéfico para os alunos, nem tão pouco que seja aceitável em Democracia.
Mas recordarei este Post e na altura própria retomarei a ele.
Quanto aos plasmas, por acaso eles foram instalados – pelo menos alguns – já este mandato. Exemplo no bar velho. Só esse reparo.
Mas insisto, a AAFDL tem continuidade. E enfim, nada disseste agora que venha em contradição com o que referi no meu post, por isso creio o assunto estar encerrado.
Quanto à pergunta de como utilizaria eu os plasmas,
ResponderEliminarBem não acho que seja essa a primeira pergunta a ser feita. Antes de se questionar COMO a informação deve ser difundida através dos plasmas, há que pensar em QUE informação passar nos ditos. Ora, qualquer informação seria bom além do mero anúncio e reclame à legislação da AAFDL. A segunda questão, prende-se com o sistema. Qualquer sistema era bom, desde que funcionasse! Porque o actual está constantemente bloqueado. E ainda uma terceira, já que o investimento foi de tal ordem, que deu para comprar tanta televisão, ao menos ligavam-se todas, coisa que não acontece. Nunca vi a do bar velho ligada por exemplo.
Esperemos que sim, que se faça muita força para que se resolva a situação no Anfiteatro 1 – e nos demais também devo acrescentar. Acho que sim, dentro das tuas competências enquanto vice-presidente da AAFDL deves, fazer a pressão para que tal aconteça. Agradeço em antecipação.
Quanto ao teu último ponto, devo referir, que não sei como achas coisas tão pequenas – como reafectar recursos – utopia, e issas questões não! Sabemos bem que o Orçamento de Estado está condicionado por factores económicos que escapam completamente às faculdades. E que tudo dele está dependente. Mas sem dúvida que temos de reivindicar uma melhor afectação dos dinheiros públicos, mas não exigir que eles apareçam do nada.
Mas sim, compartilho da ansiedade de discutir tais temas. Para juntar a todos estes temas, adianto outro - costumam acusar-me de ser utópico por sequer pensar nele, mas que bem mais perto de nós e é demasiado importante para ser ignorado – e que é menos ambicioso que esses que referiste: O plano de curso, implementação de Bolonha.
Aguardo com expectativa tal discussão,
Cumprimentos.
Caros todos e caro Pedro,
ResponderEliminarParece-me que não compreendeste o que escrevi, pelo que terei todo o gosto em voltar a esclarecer-te, via blogue ou então pessoalmente, para evitar equívocos. No entanto deixo-te números: uma equipa docente com 3 Assistentes consegue corrigir 850 exames em dois dias não tendo exclusividade? É aqui que falo em demagogia e responsabilidade, temos de ser racionais e ver que, se queremos e exigimos ponderação e correcções de provas feitas em condições, não nos podemos esquecer que a pressa não é amiga disto. Preferes ter provas corrigidas transversalmente? Ou atentamente e com concentração pelo corrector?
Os Assistentes estão distribuídos pelas suas áreas e não podemos querer que alguém de Históricas vá corrigir exames de Direito da União Europeia ou de Direito Administrativo por exemplo! Isto já aconteceu por haver poucos correctores e depois tínhamos notas baixíssimas que apareciam sem se saber bem porquê. Para te clarificar ainda mais, há áreas de leccionação com Assistentes a mais e há outras com Assistentes a menos e tu falas em “se promovesse uma reafectação desses mesmos gastos, uma reestruturação das equipas docentes” e eu questiono-te, se faltam Assistentes por exemplo em Direito X, vais deslocar para lá docentes de Direito Y que nada tem a ver?! Como já chegou a acontecer um Assistente leccionar História do Direito, Direito Processual Civil e Direito das Obrigações? E depois no que dava isto em termos de qualidade de aulas e de correcções de prova? Isto é tudo o que nenhum de nós quer.
Com a mudança efectuada nos exames, tentaremos que os prazos sejam cumpridos, agora não podemos ser os profetas das desgraças, não é? Foram criadas todas as condições para que as correcções saiam a tempo e sempre que existam atrasos, eu e o Professor Rui Pinto entraremos em contacto imediatamente com o Coordenador da cadeira para que a situação seja reposta o quanto antes! Se os Professores precisam de alguém que os relembre para os prazos que têm de cumprir, eu não terei problema algum em assumir essa função e irá ser o que farei! Chega de exames corrigidos a correr, de notas que não saem, de orais marcadas à pressa, de turnos a coincidir, de uma enorme instabilidade numa época que devia ser de tranquilidade.
Os plasmas agora instalados decorrem do contrato anteriormente já celebrado, não foi medida nenhuma nova tomada pela actual Direcção.
“Quanto à relação entre a AAFDL e os órgãos decisórios. Creio que a AAFDL demonstra muito pouco poder reivindicativo. E isso é notório. Tanto o é, que se sabe as respostas dadas aos dirigentes associativos aquando das suas esporádicas e infrutíferas exaltações em reuniões e deliberações com os órgãos da Faculdade. E isso prende-se com a relação AAFDL-alunos.”
Meu Caro Pedro, contra isto volto a repetir-te: época extraordinária de 5.º Ano, alargamento do horário de abertura da biblioteca que em anos de Faculdade sempre se tentou e nunca ninguém conseguiu. Isto é infrutífero? Não sei que reuniões com os órgãos decisórios da Faculdade tens assistido e mais até sabes as respostas que o Prof. Vera Cruz me dá, por exemplo? Qual eficiência, qual SIS! Estás redondamente enganado e o poder reivindicativo que eu, enquanto Vice-Presidente da AAFDL e membro do Conselho Académico posso ter, pode observar-se tão somente com uma medida que em mais de 4 anos não se conseguiu implementar: Biblioteca a funcionar diariamente até às 20h30. Tens noção de quantos e quantos tentaram isto? Pois eu tentei e consegui. Se isto não é ter poder para reivindicar que os alunos precisam de ter os livros disponíveis, quando eles têm preços que muitos alunos carenciados não conseguem suportar, não sei que maior exemplo podes querer. Poderia enunciar-te muitas mais medidas, mas não gosto de me vangloriar, não faz parte de mim e todos os alunos sempre que tiveram problemas com exames ou notas, a título de exemplo, assim como queixas pedagógicas souberam bem que elas foram resolvidas sempre até às últimas instâncias. Mais, sabes quantas dúvidas foram esclarecidas por mim, via e-mail na última época de exames? Perto de 400! Preferia que não tivessem existido, era sinal que tudo funcionaria com regularidade, mas não funcionou. E mais, visto a camisola da Direcção da AAFDL desde o início do mandato e até ao próximo mês de Março, portanto tomo estas vitórias não como minhas mas de todos!
ResponderEliminarAdiante, não houve reunião com os delegados do 2.ºAno para explicação do sucedido pela razão anteriormente mencionada, senão teria existido. As turmas do 1.º Ano foram avisadas por e-mail da troca e não houve nenhuma resposta contra. Já no que importa com o e-mail para o 2.º Ano, este falhou, houve um erro de procedimentos que nos foram alheios por falha técnica e aí, mesmo não podendo resolver em tempo útil, assumo, sem qualquer problema essa falha e sou o primeiro a lamentar o sucedido, assim como a pedir desculpa. Tentei falar com o máximo de delegados que pude, no entanto não consegui falar e explicar a todos.
Não sei a quem te referes quando mencionas determinadas conversas de corredor, no entanto limito-me apenas a referir-te que estou na Faculdade e na Associação Académica das 9h às 23 horas diariamente e o muito do meu trabalho escrito não pode ser feito nos corredores, como podes calcular. Todavia sempre que alguém me questiona tenho sempre imenso gosto em esclarecer o problema suscitado.
Relembro-te aqui: página da disciplina, gabinete de orientação e de apoio ao aluno, por exemplo, são projectos que não surgem por passeios de corredor.
Como pudeste ler no comunicado, foi bem expressa a preocupação que existe com uma total implementação e integração do Processo de Bolonha. E isso ainda não existiu na nossa Faculdade! E tem de ser feito, o quanto antes!
Terei imenso gosto em que possamos discutir todas estas temáticas, se assim o entenderes, por exemplo no Bar Velho. Adoro um bom debate de ideias, onde me parece que te encontras, tal como eu, no mesmo barco e a defendermos a mesma causa: o estudante!! Os limites de caracteres acabam quase por ser uma espécie de inibição ao debate de ideias que tem de ser amplo e não controlado por contagens.
A AAFDL temos de ser todos nós, assim como a FDL poderá ser mudada se todos caminharmos nesse sentido, com medidas concretas, claras, responsáveis e exequíveis!
Aceitas o meu repto?
Com os melhores cumprimentos
A questão dos plasmas já foi oportunamente discutida. Houve RGA's sobre isso e penso que todas as dúvidas foram esclarecidas portanto, a discussão aqui levantada é de certa forma inútil.
ResponderEliminarAgora a prioridade, como penso que seja o vosso objectivo, é alertar e procurar soluções para os problemas que a FDL enfrenta. Ao criticar o MAPA por apenas criticar (passando a redundância) e não agir pretende-se (pelo menos por minha parte)que se passe das palavras aos actos. É certo que é importante criticar e denunciar mas se todos ficarmos por aqui nada se resolve.
Temos órgãos representativos que decerto dão o seu melhor na defesa dos interesses dos estudantes. Porque não fazer como já algumas pessoas aqui fizeram e apresentar algumas soluções?
Se tal como o Armando aqui sugeriu começarem a ser avançadas ideias talvez se consigam encontrar mais soluções.
Boas a todos, espero que o estudo para os exames esteja a ser produtivo.
ResponderEliminarArmando,
Eu entendi perfeitamente o que disseste, o que quiseste dizer, até o que não querias dizer. Mas não basta eu entender, eu tento assegurar-me de que todos os alunos conseguem perceber o que ali está escrito. É que há coisas que podem escapar se não se ler tudo. E se não nos abstrairmos de quem o está a dizer ou da forma como o disse.
Eu é que, devo estar com problemas em fazer passar o que quero dizer, passo a explicar de forma mais directa e mais sucinta (espero):
1 – Eu sei, tu sabes, o Professor Rui Pinto sabe e a Dona Emma do Bar velho sabe, qualquer pessoa sabe, que há cadeiras com um número de assistentes muito escasso. Creio que já tinha dito isto de forma compreensível.
2 – Todos sabemos, e tu admitiste-o, o Professor Rui Pinto conhece esta realidade e daí as opções, e eu reconheço que há cadeiras em que efectivamente é impossível que os prazos de correcção venham a ser cumpridos. Não há hipótese de isso acontecer, pelos exemplos que já deste.
3 – Esta realidade levou à alteração das datas dos exames, única e exclusivamente para que se não perturbe, com esta irregularidade, a época de orais.
4 – Os prazos não vão ser respeitados – e não há culpas a atribuir à maioria dos assistentes, são com certeza o mais profissionais possível, com toda a certeza que almejam tanto como nós cumprir os prazos e se possível fá-lo-ão. Mas há cadeiras em que isso não vai ser possível. Eu entendi isto.
5 – É muito honrado da tua parte quando dizes que vais estar atento, e que se for preciso, tu mesmo vais interpelar os docentes para que rectifiquem as situações de violação de prazos para que isso se altere o mais rapidamente possível. É louvável. Mas enfim, na mesma linha de pensamento do ponto acima, isso adianta pouco, ou pior ainda, resulta no efeito contrário ao pretendido. Os professores acabam por corrigir a pressa (além da normal) os exames.
Não digo para que não se pressionem os assistentes quando estes ultrapassem o prazo regulamentar, claro que têm de o ser, contudo adianta pouco nas circunstâncias actuais. Uma vez que, não lhes podemos exigir o humanamente impossível.
6 – O que eu estou a tentar dizer, e diga-se o que se disser, esta mudança de exames não resolve o problema de fundo: Que é o facto de haver poucos assistentes em determinadas cadeiras.
E era o que se estava a esquecer por entre as tuas palavras, é que esta realidade, tem que ter outra solução e não este remédio que se arranjou. Dizer que mudar a data dos exames resolve o problema, é demagogia.
7 - A única coisa que esta medida protege (e mesmo assim só em parte) é a época de orais. Ao menos isso.
ResponderEliminar8 – Bem, talvez a minha solução não seja a melhor, nem a mais fácil de entender ou de concretizar. Mas não há outra melhor de momento, ou há? Uma que resolva o problema (!) e não uma que o “tape” formalmente.
9 – Nunca disse que se devem misturar assistentes de áreas que não tenham nada a ver umas com as outras. Já hoje temos assistentes especialistas numas áreas a leccionar outras completamente diferentes e acho isso mal, não ia propor algo semelhante. Nunca o fiz.
10 – Há com toda a certeza possibilidade, ainda assim, de distribuir melhor os assistentes, sempre dentro da sua área de competência. Como sejam assistentes de DIP leccionarem UE, ou assistentes de Reais leccionarem Obrigações ou TGDC…por exemplo existem assistentes a leccionar actualmente Família, mas provavelmente pela profissão e área em que a exercem estariam mais enquadrados em Direito Administrativo. E com isto não estou a dizer que estas deveriam ser as alterações a ser feitas. Estou a referir casos em que seria perfeitamente aceitável. Como é compreensível não conheço todos os assistentes, muito menos as suas especializações, áreas em que exercem funções, ou as suas paixões.
11 – Quando isto não for possível, enfim, existe sempre uma outra possibilidade: Despedir o excedente e contratar o que é preciso. Claro que é uma medida controversa, ninguém gostaria de a ver ser aplicada. E com certeza traria complicações. Mas era sem dúvida do interesse dos alunos que tal acontecesse.
12 – Isto é o que me ocorre como solução sem aumentar a despesa com docentes. Coisa que segundo sei, a faculdade está impedida de fazer.
13 – Concordo plenamente, não devemos ser profetas da desgraça. Não podemos é pensar que tudo são maravilhas e que basta dar ali uns toques cosméticos e que tudo é bonito uma vez mais – é que pintar com aguarelas em dias de chuva, tem os seus problemas. Precisamos é de soluções a longo prazo. Critiquem-se as minhas à vontade, a verdade é que ainda ninguém conseguiu resolver o problema. E não tenho eu a pretensão de o resolver, muito menos sozinho. Se algum dos que lêem as minhas palavras acham que sim, fico muito lisonjeado, mas estão completamente enganados. São precisos todos, são precisas ideias e coragem para as apresentar e posteriormente implementar.
14 – Os professores não precisam que lhes releiam o regulamento todos os dias (quer dizer, depende do ritmo a que este se altera), precisam de uma de duas coisas: ou menos testes para corrigir. Ou de mais tempo para corrigir a imensidão de exames que têm de corrigir.
Se chegamos à conclusão que mais não é exigível a algumas das equipas, o que elas precisam mesmo para poderem cumprir o regulamento, não é de lembretes. É de que se resolva o problema. E só assim se poderá dizer que os alunos têm os seus direitos protegidos.
15 – “chega de exames corrigidos a correr”:
Com a situação que estamos aqui a discutir o que achas que vai acontecer se pressionarem verdadeiramente os assistentes? Se se “responsabilizar” os assistentes a cumprir sem falhas o s prazos? – solução que me ocorre, ponto 10, 11 e 14. Mas tem que haver outra solução – falo em solução, não remendo.
16 – “De notas que não saem”
O problema é o mesmo, solução igual.
17 – “Orais marcadas à pressa, de turnos a coincidir”
É preciso uma melhor calendarização. E a tempo, não é em cima dos exames. Por exemplo no início do ano. De resto prende-se com o mesmo problema em cima exposto, mesma solução.
18 – Finalmente os plasmas, tema simpático.
Eu sei disso. Mas insisto que isso não importa dada a continuidade da AAFDL, independente dos titulares dos orgãos. Eu sei distinguir entre celebração do contrato e cumprimento do mesmo. E não é isso que está em causa. O que está em causa é que disseste coisas que não eram verdade. Apenas, referi, pois não estava correcto o que disseste quanto a terem sido instalados no mandato anterior. Nada mais.
19 – Agora um tema que não gosto muito, acho-o chato e difícil de debater por não ter forma de provar algumas coisas que se vêm, que se ouvem e que se notam só ao andar pela FDL. Não ter como provar, ou a prova ser falível, ou ainda por me ter sido disponibilizado a título de confidência. E talvez esteja enganado em parte, mas não tanto quanto queres fazer crer.
ResponderEliminarE para que fique registado o episódio que me lembrei ao escrever essas linhas, não era contigo. Sei que és vice-presidente, mas devo lembrar que não és o único que faz parte da direcção da AAFDL.
Como sempre falei em AAFDL, e não em Armando Rosa, ou João Ascenço ou enfim qualquer dos outros individualmente, segundo me lembro.
É óbvio, e era escusada a boca, das reuniões que não posso assistir, por ser um simples aluno.
Portanto, tu achas que, duas medidas são expressivas? Em tantas batalhas travadas publicamente, outras nem travadas foram, outras travadas em completo desconhecimento por parte dos alunos e que apenas são referidas como “tantas outras”. Estas duas são expressivas?
Uma é de facto uma vitória. A extensão do horário da biblioteca mais uma ou duas horas, é ridículo. Ainda por cima quando as aulas do turno da noite ultrapassam esse horário em algumas horas. O alargamento que foi feito ao horário, foi mais uma vez para apaziguar os ânimos. Esperemos agora que realmente não nos contentemos com tão pouco e se aumente para um horário justo – E se possível, que se trate de não se fazer mais festas de funcionários, expulsando os alunos, na última semana de aulas, da biblioteca dentro do seu horário de funcionamento. Ainda por cima, dispondo a faculdade de tantos outros espaços mais adequados ao convívio.
Sei que já não pertences à Lista A. Sei também que está numa altura em que tentas enfim, afastar-te da referida lista e que agora integras um outro projecto, de contornos completamente diferentes pelo que dizes – então não compreendo, se nunca integrarias um projecto que não tivesse determinados princípios reitores, o que se passou com a Lista A? Afinal, não era como esperavas? Já não se regem pelos princípios que tu valorizas?
Mas ignora estas perguntas por enquanto, pois retomaremos noutra altura como te prometi antes.
Estou certo que não gostas de te vangloriar, pois ouvi dizer que eras uma pessoa humilde, sei que estás empenhado no cumprimento do teu mandato, sei que fazes o melhor que podes e não leias nunca no que escrevo que não te reconheço o mérito. Pois não é verdade. Mas estranhei que falasses tantas vezes individualmente, que te distanciasses da AAFDL e da lista pela qual foste eleito, que mostrasses os teus feitos individuais, e apenas no fim fazes uma pequena referência à AAFDL e ao mandato que ainda vigora.
ResponderEliminarAo fim de quatro anos e de tantas pessoas que tentaram, tu foste lá e conseguiste. Eu diria que conseguiram todos. No teu mandato reconheça-se, vingaram os esforços de inúmeros antes de ti. Vingaram os teus esforços conjuntamente com os precedentes. É mais justo assim.
Quanto ao email, falhas técnicas, não terem recebido emails com queixas. Elas foram apresentadas pessoalmente algumas. Não a ti talvez, não após o email que enviaste, mas foram.
Só devias ter agido mais cedo. Devias ter feito o comunicado no dia seguinte, ou dois dias depois da negociação. Por exemplo. Assim não havia problemas. E era o que deveria ter sido feito. Informarem-se os alunos a tempo e horas.
Quanto à reunião, na altura em que querias marcar, já era tarde. Acho que ambos chegamos a essa conclusão.
Mas enfim, agora não adianta discutir isto.
Quanto às interpelações aos membros da direcção da AAFDL. Não sabes a quem me refiro? Não é apenas um, por isso pensei que a informação dentro da direcção fosse muito maior. Mas pelo menos com um pensei que a relação fosse muito mais próxima e que determinados assuntos circulassem entre vocês. Talvez não tenha sido levado muito a sério.
Mas mais uma vez, não te estou a acusar a ti. Nunca referi o teu nome. Nem duvidei do teu trabalho e empenho. A questão é que tu integras uma equipa. E respondes por ela. Assim como ela por ti. Eu quando falo, falo da AAFDL. Quando falei com as pessoas fosse onde fosse, falei para a AAFDL e não para fulano X ou Y.
Quanto ao que pude ler no comunicado (deduzo que te refiras ao comunicado da Lista B). Agradecemos todos as preocupações das novas Listas. Mas se achas que isso é um problema sério – e bem – porque não começas já? Afinal, ainda fazes parte da AAFDL. Começa, ou continua, a mover os maiores esforços para que essa implementação, correcta leia-se, venha a ser possível. Não esperes pelas próximas eleições para mover esses esforços.
Continuo a achar de péssimo tom, fazeres parte da AAFDL, quanto te apresentam um problema, fazeres referência à nova lista pela qual te candidatas. Vais ter que me perdoar, mas isso é mesmo reprovável. É uma pena na verdade.
Quanto ao desafio que me lanças, evidentemente que aceito, com o maior gosto.
Os melhores cumprimentos, Pedro Pires
Caros todos e caro Pedro,
ResponderEliminarJamais poderia sair duma solução de plena época de exames a resolução do problema da falta de Assistentes em algumas cadeiras. Tentarmos que as cadeiras que têm menos docentes e mais alunos sejam das primeiras a realizar-se é uma tentativa para termos uma época de orais menos tenebrosa que as anteriores. Obviamente que não é para solucionar a escassez de Assistentes a algumas cadeiras.
“O que está em causa é que disseste coisas que não eram verdade…” Caro Pedro, o que te disse foi a verdade, a maioria dos plasmas foram instalados no mandato do Manuel Carvalho e os que faltavam, só há uns tempos o foram. Mas o que aqui fica bem claro é que foi uma decisão dos titulares duma Direcção que não actual e isto é a verdade. Tão clara quanto isso.
“A extensão do horário da biblioteca mais uma ou duas horas, é ridículo.” – Caro Pedro, em 4 anos de FDL nunca vi o horário da Biblioteca ser diariamente até às 20h30! Sempre foi uma batalha de todas as Direcções e nunca foi conseguido.
Porque não perguntas aos teus colegas que trabalham de manhã para poder pagar as despesas e a alimentação, que têm aulas no turno da tarde e aproveitam das 18h às 20h30 para poder consultar os livros que não têm dinheiro para comprar e estudar?! Dinheiro esse que serve para poderem ter uma refeição quente?! Para ti pode ser “ridículo”, mas não te esqueças que existem mais alunos na Faculdade e que para a maioria deles este pequeno alargamento foi um grande balão de oxigénio! A pobreza escondida e envergonhada que existe na nossa Faculdade é alarmante! É lógico que este alargamento ainda não é o ideal, até porque num mundo ideal tínhamos as instalações da Faculdade abertas 24 horas, tal como se passa nas grandes universidades europeias por exemplo. Mas foi um enorme passo, porque não são 2h30 diárias somente, são 12h30 semanalmente que temos a mais a Biblioteca disponível! Foram contratos de funcionários que tiveram de ser revistos. Houve toda uma enorme negociação. Passo a passo conseguiremos alargar ainda mais o horário. Esta é a minha convicção! Na grave crise que o país atravessa, este alargamento permitiu a centenas de alunos poderem ter acesso a manuais que até então, por encerrar às 18 horas, era impossível.
Voltamos aos exames: assim que soubemos da decisão do Professor Rui Pinto, já estavam inúmeras aulas extra marcadas e foi nos dito que seria impraticável arranjar uma hora comum a todo o ano. Não sendo isto possível optou-se pelo e-mail. Ao 1.º Ano chegou, ao 2.º Ano houve uma falha técnica. Assim que verifiquei essa falha, já estávamos no final da semana. Recordo-te que a comunicação via e-mail, na área da intervenção académica, vulgo pedagógico por exemplo, sempre circulou e funcionou. Nunca nenhum aluno ficou sem resposta. E nesta época que se avizinha tanto eu como o Ivan estaremos disponíveis para responder a todos os problemas e dúvidas.
Pedro, jamais me irás ver a enumerar mais batalhas ganhas. Somente te enumerei duas, no meio de muitas mais que existiram, mas não vou estar a fazer uma listagem delas, uma vez que, faço parte duma Direcção e as minhas vitórias são as vitórias de todos os alunos da nossa Academia, assim como as derrotas serão inteiramente por mim assumidas como titular do lugar para o qual fui eleito até ao fim do mandato.
Obviamente que não irei pressionar os Coordenadores de Regência, responsáveis pelas equipas docentes, irresponsavelmente, de forma a termos exames mal corrigidos. Como te disse anteriormente, defendo sempre que os exames devem ser corrigidos com plena concentração, com ponderação e tranquilidade. Já alguém dizia que a pressa é inimiga da perfeição! E neste propósito, com a distribuição que foi feita dos exames, não cabe na cabeça de ninguém que por exemplo Direito das Obrigações no início do turno das orais ainda não tenha nenhuma nota lançada!
ResponderEliminarPedirei também ao corpo docente para que corrija os exames de acordo com os turnos de orais, de modo a que os primeiros turnos, consoante os respectivos alunos, estejam corrigidos e prontos a realizarem-se sem percalços.
Dentro das minhas competências, tudo tenho feito para podermos ter uma época de exames sem maiores sobressaltos. Nesta fase, os alunos não podem estar preocupados com notas que demoram a sair. Não podem estar na constante indefinição se dali a 48 horas podem ou não ter exame oral. Passarem o dia a tentar ligar para a Secretaria e ninguém atender. Isto tudo são péssimas influências para a concentração no estudo e para o trabalho que o aluno está a fazer. Não posso aceitar isto, de todo!
Colocas me questões relacionadas com Listas e candidaturas. Legítima. Eu visto a camisola da AAFDL. Não de partidos. Não de influências. Não de pressões externas nem influências. Para uma total clarividência da Academia, eu estou diariamente a lutar, até ao terminus do meu mandato pelo que acredito: a defesa intransigente dos direitos dos alunos e uma constante procura de soluções para que os problemas que actualmente enfrentamos sejam uma realidade. Não estou a começar agora. Comecei quando tomei posse e será com o mesmo espírito de missão altruísta que irei continuar!
Por limitação de caracteres não me foi possível expressar realmente tudo, daí que, na questão de Bolonha, apenas surgiu a referência ao Comunicado. Devo dizer-te que desde o início deste mandato falo com os órgãos da Faculdade com competência em termos desta matéria, alertando-os para a necessidade de uma correcta implementação do Processo de Bolonha. Para os problemas, graves, que ainda subsistem.
Aguardo então a nossa tertúlia presencialmente, já que tem sido um enorme prazer tê-la aqui! Mesmo! Tenho tentado sempre desde o primeiro dia que entrei na FDL, com imensa vontade de mudar o mundo, ter estes debates, no entanto as RGA´s – espaço que devia ser o máximo no que a debate da Academia importa, nestes anos sempre tiveram pouquíssimas pessoas. A Academia tem toda de ser chamada a participar! Penso que o exemplo do MAPA deve ser seguido. Colocar a Academia a debater, chamar a Academia a intervir, serem parte integrante e não integrada foi também uma das premissas que fez a Lista B avançar. No entanto ficam sempre pontas soltas e algumas más interpretações, por vezes, do que realmente podemos querer expressar, via blogue.
Somos uns quantos a querer mudar a Academia? A querer debatê-la? Onde estão os nossos restantes colegas que sofrem diariamente dos mesmos problemas que aqui estamos os dois a debater? Temos de ser todos, em conjunto, a debater, a lutar, a apresentar propostas e soluções concretas! A viver de causas, meus caros, causas que na história da nossa AAFDL são lutas intemporais, como o Financiamento, o excesso de alunos por subturma! Os nossos antepassados vestiram a camisola da Academia, sem medo de represálias numa altura em que ter ficha na PIDE podia ser um bilhete para a guerra colonial. E a nossa geração, onde está?!
ResponderEliminarCom os melhores cumprimentos
Boa Noite,
ResponderEliminarCaros colegas, Caro Armando Rosa
Enunciaste nos teus comentários dois temas sobre os quais os Alunos ( onde O MAPA se inclui) deveriam reflectir: o facto de o Orçamento de Estado para o próximo ano prever uma redução do financiamento para o Ensino Superior; e a situação precária (de fome, entre outras)em que alguns Alunos da nossa Faculdade vivem.
A meu ver, são dois temas da máxima importância.
Temas sobre os quais, seguramente, o MAPA se irá pronunciar e sobre os quais tentará encontrar soluções.
Sobre a questão do Financiamento para o Ensino Superior temos, em primeiro lugar, de reconhecer que a Sociedade Portuguesa se encontra numa encruzilhada: é necessário definir se ( e neste caso) o Ensino Superior, ou melhor, o ingresso no mesmo constitui um investimento da Sociedade nos seus activos, mediante o qual tirará mais tarde benefícios ou se pelo contrário a entrada no Ensino Superior consiste isso sim num investimento que o individuo faz em si próprio para no futuro ter uma maior probabilidade de fazer aquilo que gosta e de alcançar aquilo que quer.
Esta problemática é prévia à grande maioria dos problemas ligados ao Financiamento do Ensino Superior. Se optarmos pela primeira via, então parece-me lógico que o Estado tenha de investir mais no Ensino Superior. Porém, se optarmos pela segunda, então entendo que parte dos próprios indivíduos fazerem um esforço.
Como sou partidário da igualdade de oportunidades, penso que o caminho a enveredar será o primeiro...ou terá de ser o primeiro.
Agora, tal estado de coisas não pode ser desculpa para que a Faculdade de Direito não faça pela vida ( peço desculpa pela expressão).
A Faculdade de Direito não pode colocar-se à sombra da bananeira a espera de um Financiamento cujo o montante varia em função dos Orçamentos de Estado. A Faculdade ( enquanto instituição) tem de encontrar outras formas de rendimento. Tomem como exemplo a Faculdade de Medicina Dentária onde foi criada uma clínica que assume três propósitos: serviço público, dotar os alunos de competências práticas e ajudar ao Orçamento da Faculdade.
Porque não se faz em Direito algo semelhante?
Aqui está uma questão que devia ser respondida.
Bem sei, que tal sistema não agradaria a muitos professores e a muitos profissionais do Direito... mas enquanto alunos não nos podemos deixar maniatar por interesses e por um sistema tão perverso.
As ditas "clínicas legais" podiam ser uma fonte interessante de rendimentos e dariam aos alunos a possibilidade de pôr conhecimentos em prática.
Quanto ao segundo tema penso que, em primeiro lugar, alguns alunos têm o dever de fazer um "mea culpa". É verdade que muitos alunos passam dificuldades para poderem continuar a estudar, mas também é verdade que muitos outros enganam o sistema de forma a terem acesso a subsídios dos quais não necessitam privando outros de os terem.
Portanto, ao mesmo tempo que exigimos maior financiamento, melhores equipamentos, melhor apoio, etc.., deveríamos também exigir uma melhor fiscalização na concessão de subsídios de forma a que exista uma clara e justa distribuição dos mesmos.
Também parte dos Alunos serem solidários uns com os outros e terem consciência das dificuldades de que muitos passam para poder estudar.
Aproveito também para agradecer os inúmeros comentários que tem sido feitos aqui no Blog, é com o sério debate de ideias que se encontram soluções.
E convido todos aqueles que tem participado no Blog, a continuar a fazê-lo...
Melhores Cumprimentos
Gonçalo Monteiro
Caro Gonçalo,
ResponderEliminarGostei da tua exposição no que à temática do Financiamento importa, assim como à questão da maior justiça na atribuição de bolsas. Referiste e levantaste um problema muitíssimo importante.
São dois assuntos basilares que, parecendo que não, fazem toda a diferença no que ao futuro da nossa Faculdade importa.
Sou um acérrimo defensor das "clínicas legais", todavia estas não iriam trazer lucro para a Faculdade. Vejo-as antes como a oportunidade dos alunos obterem a componente prática do curso que não existe em Direito, como por exemplo há em Medicina ou Medicina Dentária. Saem alunos formados sem nunca terem consultado um processo por exemplo! Imagina o que seria um Médico sair sem tomar contacto com o corpo humano!
Sou da opinião que os Institutos que a FDL tem e os quais usam o seu nome, deviam atribuir parte dos seus rendimentos à Faculdade. Vejam a quantidade de pós-graduações que existem. A FDL não devia de poder obter um rendimento com estas actividades? Ao fim ao cabo, se a FDL fechar por falta de dinheiro, também não poderão os Institutos continuar a sobreviver. São também parte interessada.
Indubitavelmente que o Estado não deve descurar no Financiamento das IES, no entanto, mesmo agora estando nós a atravessar uma imensa crise, assistimos a opções políticas de investimento que podem ser altamente prejudiciais para quem neste momento estuda. Para as gerações vindouras. O país precisa de cidadãos qualificados para poder evoluir e desenvolver-se. Qual o melhor caminho para isso que não uma forte aposta na educação? Seja ela de nível profissional ou de nível superior.
Fico extremamente agradado por te teres também juntado a esta tertúlia virtual e lanço-te o mesmo repto que fiz ao Pedro Pires, continuarmos presencialmente esta reflexão/debate no Bar Velho, por exemplo.
Com os melhores cumprimentos
Agradecia que o candidato Armando Rosa, não aproveitasse este espaço, que deve ser de troca de ideias, para fazer a sua precoce campanha.
ResponderEliminarE já que se demonstra tão disponível para a discussão, que responda ao que os seus colegas lhe perguntam, em vez de desviar a conversa enaltecendo as suas gloriosas conquistas junto dos órgãos da FDL.
Confesso estar particularmente interessado numa resposta ao comentário sobre o manifesto da Lista B, lista essa cujo conselho é composto em cerca de 50% por actuais membros da direcção da AA e que refere que há coisas que estão erradas. Porque não as corrigem agora que foi para isso que foram eleitos? Ou será isto pura demagogia? "Um projecto que se tem vindo a consolidar há vários meses" e não aproveitam esse tempo para corrigir o que está mal?
Até porque, como o colega Pedro Pires referiu, isso são conquistas da AAFDL e dos estudantes, apesar de terem sido no seu mandato, se não fosse a pressão colocada no passado pelos anteriores titulares dos órgãos, certamente não seria o Armando a conseguir à primeira. Ou está a sugerir que os que lá estiveram antes de si eram incompetentes? Sublinho ainda que a época de finalistas já houve no passado, quando o João Correia era Vice-Presidente da secção da Intervenção Académica, logo não me parece honesto afirmar que esta é uma vitória pessoal sua.
Com os melhores Cumprimentos e Saudações Académicas
Caro João,
ResponderEliminarjamais usarei um espaço de debate sobre a Academia para fazer qualquer tipo de campanha. Não é essa a minha forma de estar na vida, como tal não foi nem será nunca a minha forma de debater os problemas que todos nós enfrentamos diariamente e que queremos ver resolvidos na nossa Faculdade.
Os finalistas (4.º e 5.º Ano) tiveram a sua época em Setembro. Mas não foi isso que indiquei.
Não me referi à época de finalistas. Referi-me sim à época extraordinária, que existiu em Dezembro, para os alunos do antigo 5.º Ano ( e não para os finalistas lato sensu, uma vez que no ano lectivo anterior, finalistas também eram os do 4.º ano). No presente ano lectivo já não funciona o 5.º Ano na nossa Faculdade, no entanto havia um despacho do Professor VC de 2006 a referir que estes alunos ainda podiam em 2009/2010 realizar exames em avaliação final. Destarte, o Professor não o queria cumprir e isto iria fazer com que imensos alunos do plano antigo de Bolonha, por exemplo, caso tivessem uma cadeira em atraso, tinham de se Licenciar em Bolonha e não pudessem, por exemplo, candidatar-se ao CEJ, uma vez que irião ter de terminar o curso já no Plano de Bolonha.
Refiro-te novamente que as vitórias são vitórias de toda a Academia!
O mandato da actual Direcção termina em Março e será até lá que diariamente se continuará a reivindicar e a apresentar soluções para o que está mal na nossa Faculdade.
Como disse ao Pedro Pires e ao Gonçalo Monteiro, todos pretendemos debater e encontrar soluções para os graves problemas que a Faculdade enfrenta estando todos a remar no mesmo sentido e com as mesmas intenções! Fora de partidarismos, de jogos de corredor, o que a nós, a meu ver no decorrer desta tertúlia virtual queremos é consensual: uma FDL muitíssimo melhor a todos os níveis! Porque não te juntas ao Pedro Pires, ao Gonçalo Monteiro e a mim a debatermos e a reflectirmos presencialmente, no Bar Velho, por exemplo?
Com os melhores cumprimentos e votos de um óptimo 2010 a todos!
Muitos parabéns! Acho importantíssimo ver a comunidade estudantil a discutir - finalmente! - de forma aberta os problemas que nos rodeiam, e possivelmente a unir-se de forma a causara mudança.
ResponderEliminarQueria só fazer uns pequenos reparos:
Em relação aos quadros, segundo o que ouvi pelos corredores da FDL, não temos quadros novos, porque foi proposto a colocação de quadros inteligentes, então a FDL não concorreu ao concurso do Ministério para receber verbas para quadros "antigos" novos, pois estavam convencidos que a proposta dos quadros inteligentes seria aprovada. Resultado, a proposta não aceite, e ficámos sem quadros interactivos e sem quadros antigos!
Do meu ponto de vista, quadros interactivos na FDL era um desperdício de verbas, pois não trabalhamos com gráficos, e pela minha experiência, quase nenhuma, de aluno de 1º ano, raros são os professores que se dignam a sujar os dedinhos com giz.. sim é verdade, é capaz de lhes causar alergia, pois as propinas não chegam para comprar giz que não cause alergias! Afinal de contas nenhum de nós quer ver um assistente de baixa! cof cof!
A meu ver ficaria muito satisfeito com uns quadros antigos, mas novos, desculpem a redundância, que cumprissem a simples função de serem escritos e conseguirem mostrar o que lá foi escrito!
Quanto ao material fornecido em campanhas, tenho que discordar com o MAPA. Uma lista vive dos patrocinios, e se tiver que distribuir umas canetas da COPITRAJE ou umas borrachas da UTOPIA para ser patrocinada, que distribua! Se for a lista em campanha a comprar quadros novos e a instalar aquecimento central, para que servia a AA? Passaríamos o ano então em campanha, de forma a que a FDL melhorasse, afinal a concorrência leva ao aumento dos benefícios do consumidor!
Esta é a minha opinião simples, e sem conhecimentos de causa em relação a muita coisa. São apenas pareceres de quem aterrou na faculdade que sempre desejou frequentar há alguns meses. Desagradável é idealizarmos uma faculdade que se intitula como a melhor do país, e descobrirmos que o paraíso com que sempre sonhámos e de onde já saíram tantas ilustres personalidades, é afinal um bloco de mármore, frio, com falta de organização, coerência, e com regentes que se colocam acima dos regulamentos.
Miguel Henriques
O problema da angariação de receitas próprias é um problema complexo. O exemplo da Faculdade de Medicina Dentária tem outra face na mesma moeda. Como essa instituição gera um nível elevado de receitas próprias, tem vindo a emagrecer a dotação que percebe do Orçamento de Estado. Neste momento, apenas 80% da massa salarial dessa Faculdade é que é assegurada por receitas transferidas pelo Estado, tratando-se de compromissos laborais assumidos em carreiras públicas.
ResponderEliminarIsto não pode deixar de nos alertar para não sermos ingénuos e avaliarmos completamente o problema que tem ainda outros ângulos de abordagem.
Cordialmente,
André Moz Caldas